Noiva Sortuda da Semana: Fabiana Furtado! ~ Noiva Sortuda

E hoje a história será contada pela nossa amiga Fabiana Furtado! A Fabi faz para do grupo de noivas Vestidas de Branco e é uma mulher de muita garra, dedicação e tem uma história linda para nos contar! Para quem não acredita em amor à primeira vista, aqui está a Fabi para contar como tudo aconteceu!

"Conheci o Wellington, em abril de 2009, no forro da Utopica, na época eu era fanática por forró, e aquele dia, seria uma despedida, pois passaria uns meses de intercambio nos EUA, e era a primeira vez do Wellington no forró (para minha sorte). Já tarde da noite, quando eu já estava sentada esperando uma amiga para irmos embora, ele me chamou pra dançar, de inicio recusei, estava mesmo muito cansada, mas pela insistência dele, acabei cedendo. Dançamos um pouco, e ele já veio jogando charme, me fiz de difícil, afinal não sairia “pegando” assim logo de cara, não combinava comigo isso. E mais uma vez ele me venceu pela insistência (ainda bem...rs), acabamos ficando aquela noite, no final da noite, quando estava para ir embora, ele me pediu meu telefone, eu não queria passar, falei que sabia q ele não me ligaria, (tinha pouco tempo que ele morava em BH, ele veio a trabalho, era de SP e quem me garantia q logo não voltaria para casa???), e depois pra variar pela insistência (tenho que aprender a não cair na lábia dele..rs) passei um número, mas passei um número errado, para meu espanto e desespero, ele ligou na mesma hora, e deu número inexistente, putz, fiquei com a cara no chão, e acabei passando o número certo. Logo que cheguei em casa, ele me ligou para provar que ligaria, mas nem aceitei o argumento, pois tinha pouco tempo que tinha me despedido dele. Na segunda-feira fui trabalhar normalmente, e eis que no final da tarde ele me ligou, fiquei incrédula quando vi o nome dele. E ele fala: “Agora serve a ligação? Não disse que ligaria? “ – Claro que serviaaaaaaaaa, tive vontade de dizer, mas me contive.

Passamos a nos falar direto, até que marcamos um encontro num shopping para almoçarmos. Isso faltava aproximadamente 1 mês para minha viagem, e não era nada bom, pois cada dia eu ficava mais apaixonada. Ele era todo atencioso, carinhoso e lindo! Na semana de minha viagem, ele recebeu a notícia que precisaria viajar para França a trabalho, e iria 3 dias antes de mim, fiquei arrasada, pois seriam 4 meses longe. Fui no aeroporto e diante de muitas lágrimas e promessas de logo nos reencontrarmos, nos despedimos. 3 dias depois fui para minha viagem, foi uma experiência única, mas não foi mais perfeita, porque só conseguia pensar nele, cada folga que tinha, eu ligava pra ele, (eu estava em um acampamento de verão e não tinha telefone direto), trocávamos e-mails.

Eis que os meses passaram rapidamente e logo voltei, no dia seguinte já nos encontramos, e a partir daí não nos desgrudamos mais. Alguns meses depois, descobri que estava grávida, Foi um misto de susto, alegria, insegurança, mas acima de tudo mtaaaaaaaaa felicidade, principalmente pela forma com que o Wellington recebeu a noticia. Ele ficou radiante com o fato de que seria pai. Decidimos que não iríamos nos casar logo, eu queria cuidar da gravidez, me dedicar ao bebê que viria e não queria ter outras preocupações. Resolvemos apenas morar juntos, ele já morava sozinho, eu fui para a casa dele. A Helena nasceu em outubro de 2010, e só veio trazer mais alegria e companheirismo para gente.

O tempo foi passando e de repente resolvemos nos casar, oficializar nossa união, não foi nada planejado, resolvemos casar, fomos na igreja, marcamos a data (eu queria abril ou outubro, mas as únicas datas disponíveis eram 2 ou 9 de novembro/13, preferi o dia 9, não queria casar nos Finados..rs). Eu, quando mais nova, nunca pensei em casar, não estava em meus planos entrar de noiva em uma igreja, mas depois do Wellington tudo mudou, se tornou um grande sonho e foram 10 meses para planejar tudo e deixar do jeitinho que queríamos(eu..rs). Confesso que o Wellington não ajudou nos preparativos, ele sempre achou muito chato isso de frequentar fornecedores, ir a reuniões, escolher decoração, musicas e afins. Fiz tudo sozinha (sozinha não, com a ajuda do Vestidas de Branco, que foram fundamentais nesse grande dia, fosse dando dicas, sugestões, ouvindo os desabafos de uma noiva desesperada e a Fernanda Lage, cerimonial, coitada, deixei ela doidinha).

Quando foi se aproximando a data eu fiquei uma pilha, pois além de noiva, já era “esposa”, mãe, dona de casa e trabalhava fora, eu cuidava pessoalmente de todos os detalhes do casamento. Eis que no dia do casamento me levantei (porque dormir foi impossível..rs), e estava tão calma, tão tranquila, que fiquei até preocupada, antes de ir para o Dia da Noiva, passei no local da recepção para deixar o que precisava para decoradora e cerimonialista. Fui para o Hotel juntamente com minhas irmãs, minha vó, minha mãe, minha filha, uma amiga-irmã da minha mãe e uma prima que seria minha dama, achei que ficaria nervosa, ainda mais com tanta gente, mas foi uma tarde tão agradável, quem me arrumou foi um amigo que também foi meu padrinho, foram muitas risadas, nos divertimos até, chegou a hora de ir pra igreja e continuava calma, até o carro se aproximar da igreja. Nosssssssssssa, achei que meu coração fosse sair pela boca, me deu um frio na barriga, uma cólica, suei frio, tremi, foi uma mistura de sentimentos, mas todos queriam demonstrar a minha felicidade de vivenciar aquele momento mágico. E acho que essa é a palavra que melhor descreve o que vivi, foi tudo perfeito, mágico, entrei acompanhada por meu pai e minha mãe, minha filha foi nossa porta alianças, meus sobrinhos foram os pajens, a melhor amiga de minha filha (e filha de um casal de amigos-padrinhos), nossa daminha, juntamente com 2 primas. Claro que queria fazer um casamento e convidar Deus e o mundo, mas infelizmente não era possível, chamamos pessoas que nos eram queridas e mantiveram contato com a gente desde o nascimento da Helen, além dos amigos próximos e familiares.

A recepção não tinha outro lugar melhor pra fazermos, foi justamente onde tudo começou: na Utópica. Lá tinha tudo a ver com a gente, com o momento que estávamos vivendo, e lá poderíamos concretizar essa união. Optamos por uma recepção voltada para o rústico, tanto decoração, quanto convite, e o próprio cardápio, voltado para Comida de Buteco. A festa foi super animada, com convidados dançando do inicio ao fim da festa. Só tenho a agradecer a todos que direta ou indiretamente nos ajudaram a viver isso tudo, minha mãe principalmente, é um anjo em minha vida, e fez de um tudo para que fosse do jeitinho que eu queria e foi o que aconteceu, aliás, saiu tudo muito melhor do que queria!"